A Todos os Portugueses que Verdadeiramente Amam a Sua Pátria

by | Apr 15, 2025 | Lanzer's Friends | 0 comments

Ao contrário do que alguns possam supor, jamais nutri qualquer ambição de exercer funções políticas em Portugal. Não me movem interesses pessoais, nem procuro protagonismo ou reconhecimento. Falo unicamente como cidadão livre, animado por um profundo e inabalável amor à Pátria. O único anseio que me move é ver a nossa Nação alcançar a grandeza moral, social e económica que tão justamente merece, com instituições firmes, governantes íntegros e um povo digno e respeitado dentro e fora das suas fronteiras.

Portugal tem sido vítima, ao longo de décadas, de uma governação desastrosa, pautada por promessas vãs, políticas erráticas e decisões tomadas à margem do verdadeiro interesse nacional. A justiça tornou-se morosa e desigual, a educação perdeu o seu rigor e identidade, os serviços de saúde mergulharam no caos, e a juventude, sem horizontes nem esperança, é empurrada para a emigração, não por livre escolha, mas por desespero. A classe média, verdadeira espinha dorsal de qualquer sociedade sã, é esmagada por uma carga fiscal insustentável, enquanto o mérito vai sendo sistematicamente substituído pelo compadrio e favoritismo.

Infelizmente, este ciclo vicioso persistirá enquanto os mesmos partidos de sempre, que há mais de meio século se revezam no poder, continuarem a conduzir os destinos da Pátria com o mesmo espírito de estagnação, clientelismo, nepotismo e desinteresse pelo bem comum.

Portugal necessita, com urgência, de uma regeneração profunda, alicerçada na verdade, na justiça e no serviço desinteressado à causa pública, valores outrora indissociáveis dos grandes momentos da nossa História. Tal renovação exige coragem para romper com os vícios instalados por meio século de compadrios, os quais têm sufocado a meritocracia, desacreditado a política e empobrecido o País em todas as suas dimensões.

A esse esforço regenerador deverá aliar-se uma política de imigração legal e controlada, que respeite a soberania nacional, preserve a nossa identidade cultural e responda, com prudência e realismo, às verdadeiras necessidades da Nação. A abertura indiscriminada de fronteiras, sem critério nem visão estratégica, compromete a coesão social e ameaça o futuro das gerações vindouras.

Estas palavras não são ditadas por ressentimento nem por vaidade. Escrevo-as por imperativo de consciência e por um amor profundo e leal a Portugal, amor este que me foi transmitido pelos valores da família, da honra, do trabalho e da fé. Não me move qualquer interesse oculto. Não procuro cargos nem protagonismos. Sou apenas um filho desta terra que se recusa a ver o seu País tratado com leviandade por aqueles que o deveriam servir com nobreza e dignidade.

É tempo de romper com os vícios do passado e ousar um novo caminho para Portugal, um caminho que restitua à política a sua dignidade, ao povo a sua esperança, e à Nação o seu orgulho.

Despertar Portugal começa em cada um de nós. Que ninguém se cale quando está em causa o amor à Pátria.

 

César DePaço
Português por nascimento, convicção e dever

Artigo Original

2025 K9 Lanzer

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